Um outro Método de cozinhar com muita cor, muito sabor e sempre sem carne e sem peixe.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Jejum

Muito se tem falado sobre comidinhas deliciosas por aqui. Cumpre abordar uma outra temática, tão necessária quanto polémica: o jejum.
É absolutamente fascinante perceber o funcionamento da máquina humana. Toda a sincronia e pormenor, deveria fazer-nos devotar um enorme respeito e um profundo sentimento de gratidão perante o nosso próprio corpo.
À semelhança daquilo que fazemos com o corpo externo, de vez em quando há necessidade de limpar e purificar o nosso corpo internamente. Muito embora o jejum não esteja codificado como técnica de purificação, é obrigatório fazer uma referência ao mesmo. São inúmeras as culturas que recorrem ao mesmo, com o intuito de nos colocar em contacto com a nossa essência mais profunda.
Antes de efetuar o jejum, certifique-se de que está a ser acompanhado por um instrutor formado e revalidado do Método DeRose. A segurança de uma filosofia com mais de cinco mil anos e a observação de bom senso permitem-nos garantir a fiabilidade e segurança das técnicas a que nos reportamos.
O jejum não deve ser utilizado para perder peso. Saiba que a reeducação alimentar conforme é referida no pocket Como perdi 10 kg em 2 meses tem um impacto muito mais efetivo nesse objetivo.
Se nunca experimentou fazer jejum, seja progressivo. Comece por fazer um dia de crus, explorando frutas e vegetais, desde que não cozinhados. Se os resultados no final do dia forem satisfatórios, na semana seguinte repita. Se preferir proceda da mesma forma fazendo apenas com frutas. Ingira várias quantidades de fruta e procure não misturar frutas ácidas com as demais. Novamente se no final do dia sentir que os resultados o satisfazem, repita na semana seguinte.
Há quem utilize infusões, porém o melhor jejum é feito com água mineral durante trinta e seis horas. Comece por jantar algo leve como fruta ou uma sopa branca e faça-o cedo, pelas 20h, por exemplo. No dia seguinte mantenha as suas rotinas habituais. Trabalhe, produza, crie. Procure beber muita água e alterne as marcas de água que beber. Pode beber água fria, morna ou quente, com ou sem gás. Águas com sabores porém não fazem parte do jejum. Na manhã do dia seguinte tome pequeno-almoço no horário habitual. Comece por frutas doces como papaia ou dióspiro.
É provável que no dia em que fizer jejum a sua temperatura corporal desça um pouco e experimente alguma sensação de frio. A maior parte das pessoas fica com mais energia, embora se o corpo ainda estiver muito intoxicado pode ficar lento, com dores de cabeça ou mal-estar. Este é um sinal de que deverá ser mais moderado. Não vale a pena agredir o seu corpo. Nesse caso, interrompa o jejum, coma aquilo que lhe apetecer e proponha-se mudar alguns hábitos alimentares voltando a tentar daí a uns meses. Poderá por exemplo, reduzir a ingestão de lácteos, fritos ou doces.
No final, o jejum deverá ser uma experiência agradável que lhe deixe uma sensação de energia e bem-estar, fazendo com que os seus órgãos funcionem ainda melhor e tirando ainda mais partido do seu potencial. Por outro lado, sentir-se-á muito mais próximo das suas emoções e da sua essência mais profunda. Tire partido disso e invista no autoconhecimento.


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